Conan, the barbarian: Robert Erwin Howard criou Conan no início do século XX - foi contemporâneo de gigantes do calibre do Lovecraft e do Tolkien. Ele (o Robert, não o Conan) era um cara meio depressivo e edipiano, e depois que sua mãe faleceu, ele se matou. Provavelmente, no dia do lançamento do novo filme do Conan, ele levantou da tumba e se matou de novo. PUTA. QUE. PARIU. Os produtores tinham grana, tinham um universo ficcional fabuloso, tinham o Arnie para pedir dicas, tinham a trilha sonora do Poledouris para se inspirar. Como é que conseguiram fazer TANTA MERDA num lugar só ? E não tem a ver apenas com a escolha do Momoa para ser o Conan não... Na prática, o tipo físico da personagem descrita pelo Howard está muito mais para o Momoa que para o Schwarza (vide as histórias desenhadas pelo Barry Windsor-Smith). O problema é a falta de nexo COMPLETA. Cesariana a seco, no campo de batalha ? Competição para ver quais jovens cimérios terão o direito de ser guerreiros ? Nomes de locais inexistentes na obra original ? PORRA, PRODUÇÃO! O Howard criou um continente inteiro, CHEIO de cidades. Custava dizer que a cidade dos ladrões era Zamora ? E o sangue que espirra a la Spartacus e Cavaleiros do Zodíaco ? Maldita herança de 300. E os gritos do bárbaro ? Conan era um cabra sisudo e calado, e não saía por aí gritando feito pitboy cheirado no meio da rua. Só faltou o Momoa, ao ouvir a pergunta clássica ("Conan, o que é melhor na vida ?"), responder "Surfar, comer a Daenerys Targarien e pitar maconha". Depois de ter visto o que fizeram com Solomon Kane, eu devia ter desconfiado. Shame on me.
gostaria de lembrar que nem o conan nem o cron nem a ciméria existem de verdade
ResponderExcluirportanto é questionável criticar toda e qualquer liberdade poética assumida pelo roteirista do filme
;-)