World War Z: o Brad Pitt tinha meu respeito. Construiu uma carreira honesta, com filmes como "Thelma & Louise", "Legends of the fall", "Kalifornia", "Seven", "Snatch", "Inglorious Basterds" e é claro, Fight Club. Teve lá seus deslizes com "Troy", "Mr. & Mrs. Smith", "Meet Joe Black" e outras películas descartáveis. Mas se besuntar de bosta, gargarejar com vômito de porco capado, tomar caldo de vaso sanitário de rodoviária no canudinho, só "World War Z" conseguiu fazer por ele. PUTA QUE PARIU, BRAD PITT! Você COMPROU os direitos sobre o MELHOR LIVRO DE ZUMBIS JÁ ESCRITO. O roteiro estava na sua mão, dava para ter feito uma série que chutaria os colhões de "The Walking Dead" com a força de um bicudo do Chuck Norris. Dava para transformar cada capítulo em um episódio. Porra, dava para transformar cada capítulo em UM FILME INTEIRO. MAS NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO, TINHA QUE MUDAR TUDO, tinha que colocar água com açúcar até o terror visceral virar piada. A trama agora acontece durante a guerra, e não é mais um "relato oral" feito 10 anos depois do FIM DA GUERRA. O Gerry Lane é uma mistura de Ash com Beowulf, viajando de país em país enquanto tenta viabilizar a criação de uma vacina contra zumbificação. E os zumbis são um caso à parte - não me entenda mal, adoro os frenéticos de 28 days later, mas fazer o que fizeram com o livro só pode ser classificado de "maldade". Os zumbis romerianos, leeeentos e persistentes, cheiraram cocaína, tomaram café e se injetaram com Red Bull. Eu tinha certeza que seria ruim, mas não esperava tanto. Triste, muito triste. Cochilei várias vezes durante o filme, e não fez nenhuma diferença para o andamento da história.
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