Looper

Looper: no futuro, a viagem no tempo é possível. Mas ao contrário do que se poderia pensar - de que a tecnologia seria imediatamente usada pela indústria pornô - o maior uso dessa possibilidade é para matar gente: como no futuro é impossível sumir com um corpo (não devem existir vulcões, banheiras de ácido ou pocilgas no futuro), a máfia manda a vítima para o passado (que em relação a nós, é futuro também) onde um assassino contratado executa o fulano e crema o presunto. Esses assassinos contratados (os tais "loopers" do título) vivem na boa, ganhando seu dinheirinho e estourando cabeças - mas se láááá no futuro eles desagradam o chefão, são enviados para o passado, para serem executados por si mesmos. A isso se chama "fechar o laço". Volta-e-meia, um looper descobre que matou seu eu do futuro, e tudo o que lhe resta é aproveitar os anos de vida restantes. A porca torce o rabo quando um dos "eu futuro" escapole da execução, e lambreca a vida do "eu presente". É claro que tudo poderia ter sido evitado se o chefão mandasse os "eus futuros" para serem mortos não pelos "eus presentes", mas por outros loopers quaisquer. Um ou outro paradoxo temporal bacana, e no geral é um bom filme.

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