Beowulf & Grendel: depois de ter visto o Beowulf Seagal e de ter vergonha alheia pelo Beowulf Lambert, essa versão foi uma surpresa. Não chega a ser um filmão, mas também não desaponta muito. O Grendel é um troll cabeludo, mas não dista muito de um ser humano. Pense no Tony Ramos, se fosse loiro e bombado. Ou no Valderrama, se comesse espinafre. Nada de escamas, asas, chifres ou poderes mágicos - na verdade, nada de pirotecnia. Tem uma peleja que nem dura tanto, mas o filme em geral é bem seco - praticamente um filme de arte visigoda/ostrogoda. No frigir dos ovos, o Grendel era um cara gente boa que queria vingança pela família morta, e o Beowulf era um pau-mandado do caralho. Acredito que algum dia a arqueologia vai mostrar que houve contato entre os visigodos/ostrogodos e os telenovelistas mexicanos, em tempos mais remotos. E PORRA, MÃE DO GRENDEL! Você é um troll de mais de 2 metros de altura, e que respira debaixo d'água! Se agarrar a cara de algum ostrogodo e puder afogá-lo ou pelo menos esmagar o crânio, NÃO LARGUE o lazarento. Senão ele te mata no final.
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