Wrath of the Titans

Wrath of the Titans: da mesma forma que com a franquia Sherlock Holmes, eu tinha me prometido que não ia ver a continuação do pavoroso Clash of the Titans. Falhei miseravelmente, e terei que carregar comigo o fardo desse erro. O que foi visto, não pode ser desvisto... Alguns anos depois de ter transformado o Kraken em brita-zero, Perseu abriu mão da vida de semi-deus, para viver em um vilarejo de pescadores. Ele enviuvou cedo, e tem um filho chamado Helios. Calha que o Tártaro está ruindo e os demonhos estão sendo soltos (e falando nisso, a Quimera passou a ser um demonho...) - tudo parte de um plano de Hades e Ares para libertar Cronos. Com a ruína do submundo, os deuses começam a morrer (WTF ?) e Zeus precisa da ajuda do filhão - que se nega, é claro. PORRA, ZEUS! Chamasse o Hércules, que você estava muito melhor servido. Tome-lhe a salada mitológica a lá Hollywood, com o Minotauro preso no labirinto do Tártaro (PORRA, Teseu! Vai deixar qualquer um sair matando seus desafetos assim ?); Hefesto sem poderes; e uma combo-arma ("A lança de Triam") resultante da fusão do raio de Zeus, do tridente de Posseidon e da lança de Hades - uma Power Bazuca celestial. Será que os produtores não percebem que a mitologia grega já é uma zona por si só, e não precisa de mais incoerências alienígenas ?

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