Margin Call: O Sylar abandonou a vida de supervilão, completou o PhD em engenharia de propulsão no MIT, e acabou trabalhando como analista de risco financeiro em Wall Street. Lá, analisando um mundaréu de modelos deixado pelo chefe (que havia sido demitido), ele descobre que o crédito imobiliário americano vai para as picas num futuro MUITO próximo. Algo mais ou menos como o médico dizer "Duas notícias, uma ruim e uma péssima: a ruim é que você só tem 24h de vida. A péssima é que eu esqueci de te ligar ontem". É o que chamo de estar no lugar certo, na hora certa - ou errado, na errada - fica a encargo do freguês. De qualquer maneira, o Sylar avisa o chefe, que avisa o chefe, que avisa o chefe, que avisa o chefe, que vem voando - literalmente. Eles traçam o seguinte plano: "Já que a casa vai cair, a cobra vai fumar, o bicho vai pegar, a chapa vai esquentar, o tambor vai rodar pro nosso lado e todas essas metáforas de para caralho-puta-que-pariu-fodeu-a-bicicleta-porra-deusdete, vamos vender tudo que nós temos amanhã quando abrir o pregão, e continuar vendendo até acabar. O preço vai cair ao longo do dia, mas entre a minha mãe chorar, ou chorar a mãe dos outros, que chore a mãe deles - ou ainda, pau-no-toba-deles-e-dinheiro-no-nosso-bolso". E assim começou o crash de 2008.
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