Captain America: The First Avenger

Captain America: The First Avenger: depois de ter visto Thor e Green Lantern, minha expectativa era tão baixa que me surpreendi. Apesar da babação de ovo aos Zuza, é um filme de ação bacana. E sobre a babação, tem que dar um desconto: ao lado do Escoteiro Azul Superman, o Capitão América é o mais americano dos heróis. Resumindo: o Steve Rogers era um frango seco, um filé de grilo, um rato raquítico (é claro que, perto do Christian Bale em The Machinist, ele parecia o Schwarza) que queria servir o seu país. Assim sendo, quando ele tem a chance de ouro de tomar um anabolizante experimental, não pensa duas vezes. Vualá: o esqueleto de minhoca vira o Chris Evans, bombado ao ponto de palitar os dentes com o Chuck Norris. Misteriosamente, junto com a nova massa muscular, ele aprendeu a saltar de pára-quedas, lutar, pilotar motocicletas e aviões experimentais, descer tirolesas, correr sobre trens em movimento, etecetera e tal. Ao mesmo tempo, a Priscilla Caveira Vermelha do Deserto comanda a H.I.D.R.A., e acha que o Hitler é muito molenga para fazer o que precisa ser feito. Assim, ele desencava o tesseract de Odin (eu nem sabia que o Caolhão tinha um) e o usa para energizar suas armas desintegradoras e tanques. O resultado é que a base da Priscilla tem armas desintegradoras que brilham neon azul, tanques monstruosos - e displays de TV preto-e-brancos. PORRA, Priscilla! Custava ter inventado a TV colorida também? Pelo menos o carro dela é o mais bacana do universo... O mais bacana do filme é que quando a H.I.D.R.A. põe seus tentáculos de fora, os nazistas simplesmente somem do radar dos americanos - não atacam, nem são atacados, nem sequer mencionados... Bem, vamos ver o que "Os Vingadores" nos reserva.

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