Goblin

Goblin: eu queria entender o que leva um ator a trabalhar num filme desses. Fome ? Ameaça à família ? Fico me lembrando do Lázaro Ramos, em Cinderela Baiana - mas estou elocubrando. Em Goblin, a história começa em 1800 e um tiquinho, em uma vila nos confins dos Zuza. Lá, as pessoas se reúnem anualmente para um ritual no qual queimam o que há de estragado em suas casas: maçãs podres, espigas de milho com caruncho, roupas rasgadas. Uma senhora fica desesperada - com razão - quando queimam o bebê dela, que nasceu deficiente - e joga uma praga no lugar. Do fogo que consumiu o bebê, nasce um Goblin de computação gráfica, mal-feito de dar raiva nos efeitos do Chapolin. Fast-forward para os dias atuais, quando uma família se muda para o tal lugarejo. Papai corretor de imóveis, mamãe dona de casa, bebê de colo, irmã adolescente enjoada (filha do primeiro casamento) e amiga enjoada. É claro que o Goblin estará lá por eles, para roubar bebês e matar pessoas. Mas com um enredo tão ridículo, e efeitos dignos de Lençol Assassino, não consegui chegar até o final da obra. Passem longe.

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